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História da AFR 

​​Associação Fluminense de Reabilitação – AFR

Fundação: 25 de junho de 1958.

 

Há mais de 62 anos, a AFR é uma instituição filantrópica reconhecida de Utilidade Pública, que atua na melhoria da qualidade de vida de crianças, adolescentes e adultos com deficiências. Atualmente, a AFR conta com 214 funcionários, 200 estagiários, 1700 pacientes em tratamento, dos quais 700 são crianças com comprometimento neurológico, gerando mais de 20.000 atendimentos mensais.

 

A AFR é um Centro de Reabilitação pioneiro no Brasil na aplicação de técnicas Multi, Inter e Transdisciplinares de Terapias de Reabilitação e Medicina Física. É uma instituição que, desde sua fundação, empreende e dedica esforços por mais espaço, por mais recursos, por mais qualidade, pelo novo. Buscar o novo é algo que faz parte do DNA da AFR.

Grandes ideais, como aqueles que fundaram a nossa organização filantrópica há mais de 62 anos, são frutos não só do estudo, criatividade e originalidade, mas também de muito trabalho, de paixão, de espírito de servir e ajudar e, sobretudo, de não ter medo de experimentar o inusitado e os caminhos ainda não percorridos.

 

A AFR foi criada no auge do surto brasileiro de poliomielite e hoje é um Centro Especializado em Reabilitação, habilitado pelo Ministério da Saúde como CER II, nas modalidades Física e Intelectual,  para atendimento a pacientes de alta complexidade. Qualificados terapeutas dispõem de inúmeros recursos eficazes e atualizados para desenvolverem o processo de Reabilitação. Desde o primeiro contato com o paciente, os profissionais oferecem um atendimento diferenciado, personalizado e preciso de avaliação.

Contando com uma moderna Oficina Ortopédica, atende a pacientes de 63 municípios do Estado do RJ, dispensando órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. É um dos mais importantes Centros de Reabilitação do país dedicado a programas de atendimento e formação profissional, promovendo Cursos, Seminários, Treinamentos e Eventos Científicos ligados as Áreas de Reabilitação. Sabemos que o conhecimento, o talento e o amor - somados a dedicação e competência - transformam vidas em busca da esperança de inclusão social, educacional e econômica.

História

Referência no tratamento de pessoas portadoras de problemas neurológicos, AFR foi criada em 1958, no auge do surto brasileiro de poliomielite. Pioneira no Brasil na aplicação de técnicas multidisciplinares de terapias de reabilitação, a AFR é uma entidade filantrópica, privada, sem fins lucrativos e reconhecida legalmente como sendo de utilidade pública. Habilitada pelo Ministério da Saúde para atendimentos de pacientes de alta complexidade, cuida de centenas de crianças, jovens e adultos com algum tipo de deficiência física ou intelectual.

 

A ideia de criar a Associação Fluminense de Reabilitação surgiu de Martha Rique Reis, primeira presidente da entidade, e do seu marido Geraldo Reis, após o filho do casal ter ficado com sequelas de um acidente equestre.

Em 26 de junho 1958, a Assembleia Legislativa do antigo Estado do Rio de Janeiro aprovou a lei que criou a AFR, de autoria do então deputado Geraldo Reis. Caberia ao governo estadual a tarefa de construir em seis meses o Centro de Recuperação. Pela Lei 3.678, a instituição ficaria subordinada ao Departamento Estadual de Educação Física. A construção de um pavilhão, junto ao Estádio Caio Martins, em Icaraí, deveria ser iniciada no prazo de 60 dias.

 

O Governo do Estado não cumpriu com o compromisso assumido e uma nova lei estadual determinou a doação de um terreno que pertencia ao Caio Martins para a construção do Centro de Recuperação. O projeto do prédio foi elaborado pelo arquiteto Fernando Lemos, o mesmo que desenhou as instalações da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR). Porém a AFR não dispunha de recursos financeiros para tal empreendimento. Sem dinheiro, optou-se por erguer provisoriamente um pavilhão de madeira em terreno cedido por empréstimo pelo governo estadual, nos limites do estádio de futebol.

 

As pessoas envolvidas na criação da AFR, realizaram atividades para arrecadar fundos visando à execução do projeto de construção.

Com a ajuda da sociedade niteroiense e de instituições públicas e privadas, a obra foi iniciada em maio de 1959 e, dez meses após, inaugurou-se o pavilhão do Centro de Recuperação. No primeiro ano de atuação, aplicou 532 vacinas Salk - contra a paralisia infantil. É necessário destacar que, em 1958, a entidade prestou elevada colaboração a Niterói, então capital do Estado do Rio de Janeiro, no combate à poliomielite.

 

Atuou no atendimento às vítimas do incêndio do Gran Circo Norte-Americano, em 1960. O trabalho foi considerado árduo, para a Equipe de uma instituição que tinha apenas dois anos de existência. Nesse período, também, a ABBR auxiliou nas ações a serem realizadas pela AFR. Essa colaboração proporcionou um significativo resultado, que contou, inclusive, com a participação de profissionais daquela entidade pelo período de seis meses. Foi nessa época também que teve início uma ação conjunta com o Hospital Universitário Antônio Pedro. Depois da alta hospitalar, os pacientes realizaram tratamento reabilitador na AFR.

 

A AFR transformou-se num Centro de Referência em Medicina Física e de Reabilitação. Atende 1.700 pacientes provenientes de várias partes do Estado, dos quais 700 são crianças carentes e jovens que foram vítimas da violência urbana, principalmente de assaltos e de acidentes de trânsito que os tornaram deficientes.

 

Sempre à frente na linha de formação cientifica, participa ativamente do processo de formação de mão de obra especializada, treinando e atualizando profissionais que se dedicam à reabilitação. Além disso, realiza cursos, palestras, seminários, jornadas e encontros de caráter técnico, profissional e cientifico. Conta com uma moderna Oficina Ortopédica vinculada ao Centro de Reabilitação. As filas de espera por aparelhos ortopédicos, órteses, próteses e o tratamento de reabilitação foram reduzidas.

 

Desde então, a AFR ampliou o atendimento em Reabilitação a pessoas de todas as faixas etárias. Hoje, a AFR é referência em sua área de atuação, resultado de uma trajetória marcada pelo compromisso e dedicação à causa das pessoas com deficiência física/intelectual.

Princípios Organizacionais

Missão

Oferecer tratamento multidisciplinar de Reabilitação à Pessoa com Deficiência, objetivando alcançar sua recuperação, com o melhor desempenho físico, mental, social, vocacional, econômico, permitindo a sua integração social e exercício de plena cidadania, participando decisivamente na formação e capacitação de estudantes e profissionais das mais diversas áreas da Reabilitação, atuando inclusive nas áreas de pesquisa e desenvolvimento.

Visão

Ser reconhecida nacional e internacionalmente pela qualidade dos serviços prestados, com uma referência de métodos e técnicas, tecnologias e formação de profissionais de reabilitação física. Ser uma das melhores organizações filantrópicas, científicas e educacionais sempre implementando novas abordagens que visem à constante melhoria da qualidade de vida de nossos Clientes.

Valores

CONFIANÇA NAS PESSOAS e na sua vontade de progredir e crescer junto com a AFR;

INVESTIR na pesquisa de novas tecnologias e novos métodos terapêuticos de Reabilitação;

VOCAÇÃO para a pesquisa, o ensino, a formação de futuros profissionais e a reciclagem dos  profissionais de Reabilitação;

TRABALHAR com tecnologia, competência e confiança para a reabilitação da vida;

ENVOLVER a Comunidade Empresarial na contribuição com a filantropia;

ATUAR sempre com a confiança como o ingrediente vital nos programas de recuperação;

TRAZER dentro de si a firme convicção de que a maior parte da função física perdida pelo Cliente pode ser reabilitada;

ENVOLVER precocemente os familiares com o tratamento, entendendo que a família contribui decisivamente para assegurar uma transição tranquila nas delicadas fases iniciais do tratamento, proporcionando a segurança e a motivação necessárias aos bons resultados terapêuticos em seus entes queridos;

FOCAR na realidade de que Cliente de qualquer idade têm o objetivo comum de recuperar as funções e habilidades perdidas, e a vida independente o mais completa e rapidamente possível;

FAZER SEMPRE A DIFERENÇA.

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